Licenciatura em Pedagogia



A Carreira em Licenciatura em Pedagogia é uma das las Licenciatura do Educação e Pedagogia que dita a la Universidade Federal de Pelotas.

Duraçao: 4 ANOS.

SOBRE O CURSO

O Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal de Pelotas é um dos mais antigos do Rio Grande do Sul. O curso foi criado em 1978, reconhecido pela Portaria nº. 92 de 08 de março de 1984, contando com 30 anos de história e tendo como motivação principal a colaboração na melhoria da qualidade do ensino, preparando os docentes para atuarem nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A partir de 2000 o curso passou por uma reforma curricular, priorizando os princípios da integração, da interdisciplinaridade, do trabalho coletivo, da autonomia, da cooperação e da solidariedade. O currículo está organizado em Eixos e Blocos Temáticos, Abordagens Complementares de Graduação e Disciplinas Optativas, articulando os diferentes momentos da formação inicial do Pedagogo. Atualmente são ofertadas 100 vagas por ano (50 diurno e 50 noturno), tendo o curso duração de 9 semestres (4 anos e meio). O egresso no curso de Pedagogia recebe a titulação de Licenciado em Pedagogia, podendo atuar junto à Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Gestão Escolar e Educação de Jovens e Adultos.


OBJETIVOS

Gerais

  • Contribuir para (re) definir e implementar uma política de profissionalização das professoras da zona sul, do Estado do Rio Grande do Sul, devendo, em função disso, o projeto ser acompanhado e avaliado permanentemente, interna e externamente;
  • Oportunizar condições teórico reflexivas necessárias para que a licencianda possa tornar-se efetiva participante no desenvolvimento do projeto político-pedagógico escolar, capaz de explicitar e explicar a lógica da práxis educativa na perspectiva da sua contínua reconstrução, visando tornar o ensino da escola pública uma realidade de qualidade para todos, voltado para a construção da cidadania e o bem estar social.
  • Criar uma dinâmica de formação profissional de qualidade crescente, fundada na indissociável relação teórico-prática, abrangendo um conjunto de habilidades e atitudes profissionais específicas, igualmente fundamentais.
 

Específicos

  • Compreender as possibilidades e os limites da educação - como prática social/institucional e como processo construtivo pessoal - a partir do estudo das múltiplas relações e inter-relações constituintes do processo educativo escolar e não escolar: relações sócio-históricas, políticas, econômicas, administrativas, bio-psicosociais, epistêmicas, culturais e pedagógicas;
  • Trabalhar os fundamentos teóricos e metodológicos básicos das ciências que integram o currículo, propiciando uma compreensão qualificada das mesmas;
  • Desenvolver capacidades de organização e dinamização curricular, para o desdobramento crítico e coletivo do projeto político-pedagógico escolar, na perspectiva de assegurar, criativamente, a todos os alunos, a possibilidade do êxito qualitativo na formação de sua cidadania;
  • Capacitar a licencianda mediante a construção de ferramentas teórico-metodológicas que a auxiliem a compreender como ocorrem os processos de aprendizagem de crianças, jovens e adultos, para que, a partir dessas compreensões, possa organizar e implementar estratégias de ensino no cotidiano da sala de aula;
  • Desenvolver conhecimentos que fomentem o aprendizado de ações para compreender, planejar e realizar processos de ensino que garantam a inclusão escolar e social;
  • Proporcionar situações em que a identificação de problemas sócio-culturais e educacionais seja realizada mediante a prática investigativa e a capacidade de intervenção, visando a construção de respostas alternativas e criativas, a produção do conhecimento e a aprendizagem dos sujeitos envolvidos.

PERFIL DO EGRESSO

Perfil não é apenas uma descrição de competências, mas uma compreensão da identidade profissional do professor que se constrói historicamente. Implica, fundamentalmente, uma concepção de profissionalização como oposição ao trabalho proletarizado, segundo a compreensão da ANFOPE, do CNTE e do PNE. Constitui um desafio a ser enfrentado, uma vez que implica uma política que contemple a formação básica inicial e continuada e as condições de trabalho (tempo integral, que viabilize o trabalho pedagógico, salário compatível e condições materiais e pedagógicas na escola); e alcance a compreensão da busca de uma competência científico-técnica e sóciopolítica, em que formação e exercício profissional, dialetizando-se, constroem um perfil de crescente qualificação profissional, compreendida na indissociável relação teóricoprática dos fundamentos, princípios e pressupostos epistemológicos, pedagógicos e ético-políticos implicados no trabalho do educador, histórica e socialmente contextualizado. Tal formação é um processo, com marco histórico inicial, porém sem previsão de "acabamento", já que se trata de um processo continuado. Desafio primeiro e básico deste processo está na identificação do licenciando com um projeto de sociedade, que determina também o tipo de envolvimento que terá na construção de sua identidade e desempenho profissional. Essa construção, que implica conhecimentos e valores éticos e sociais, é um processo que deverá desenvolver-se significativamente no decorrer do curso superior na Universidade, mas que, de fato, não se inicia nesse momento e nem nele se completa, estendendo-se para além dele e colocando-se, por isso, como responsabilidade da Agência Formadora (formação básica). A afirmação acima, de que perfil não é apenas uma descrição de competências, não exclui, pelo contrário, afirma competências e habilidades desejadas no egresso do curso. O perfil desejado do profissional licenciado em Pedagogia é o de um profissional com profundo conhecimento da dinâmica da sociedade e da educação, dos sistemas de ensino e da escola enquanto realidades concretas de um contexto histórico-social, da dimensão afetiva individual e grupal. O que se deseja é a formação de um profissional profundamente comprometido com a dimensão pública da educação, capaz de enfrentar problemas referentes à prática educativa em suas diferentes modalidades; que use o conhecimento pedagógico para gerar e difundir novas tecnologias e inovar o trabalho educativo na escola e em outros espaços organizacionais e das comunidades educativas; que investigue e produza conhecimentos sobre a natureza e as finalidades da educação numa determinada sociedade, bem como sobre os meios apropriados de formação humana dos indivíduos.


COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O tema formação do educador tem sido foco de atenção nas mais diferentes instâncias e fóruns ligados à área da Educação, como Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) e outros. As competências e habilidades básicas de um profissional da educação, segundo essas instâncias, não deve restringir a formação apenas a atender às exigências imediatas do mercado de trabalho, mas contribuir para a intervenção social na construção da cidadania. Este PPP busca expressar esse princípio nos seguintes aspectos:
  1. teórico: domínio de conhecimentos científicos para o desenvolvimento do trabalho pedagógico com base na articulação teórico-prática que possibilite a compreensão de como se dá a aquisição, a produção e a socialização do conhecimento, enquanto processo coletivo de construção, e de seus fundamentos históricos, políticos e sociais;
  2. prático: capacidade de pensar, coordenar, propor, orientar e executar o trabalho pedagógico no âmbito da escola, dos sistemas de ensino ou em outros contextos organizacionais, educacionais e culturais, envolvendo diferentes sujeitos, seja individuais ou coletivos, compreendendo os problemas fundamentais dos processos de ensino-aprendizagem. O trabalho docente como base da formação profissional e princípio educativo e a ênfase na pesquisa e na extensão, como prática social, são fundamentais aqui;
  3. político-social: compreensão de que a prática profissional está inserida num contexto social mais amplo, o que requer a vinculação do projeto educativo a um projeto político-social, comprometido com a construção de uma sociedade autônoma e includente. A gestão democrática, como instrumento de luta contra a gestão autoritária na escola, e o compromisso ético do profissional da educação, com ênfase na concepção sócio-histórica da sociedade, fazem-se imprescindíveis para essa compreensão;
  4. interrelacional: compreensão do trabalho coletivo e interdisciplinar, entre alunas e entre professores, como eixo norteador do trabalho docente e da redefinição da organização curricular dos profissionais como seres sociais que entendem a si mesmos e seu grupo social na dinâmica afetiva. A dimensão interrelacional da formação não pode reduzir-se à vivência, à significação e à produção de conhecimentos durante o período "acadêmico". É preciso articular formação inicial e continuada, assegurando solidez teórico-prática na formação inicial e diálogo permanente entre o locus da formação inicial e o locus da atividade profissional, via programas e projetos de educação continuada, correspondendo à concepção de uma formação em redes de conhecimento e saberes.

AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

O sistema de avaliação compreende três formas:

Avaliação da aprendizagem
  • resulta de, no mínimo, duas notas valendo 10,0 pontos cada uma. Aos professores é dada liberdade para decidir qual será seu instrumento de avaliação (provas, trabalhos em grupos ou individuais, seminários, projetos de ensino, monografias, etc.). A média para aprovação final das disciplinas é nota 7,0 e freqüência mínima de 75%.
  • Médias finais inferiores a sete e superiores a três permitem a realização de exame. A nota do exame é somada à média das notas anteriores e o resultado dividido por dois. Serão aprovadas as alunas que, após a realização do exame, obtiverem essa média final maior ou igual a cinco.

Avaliação do Curso 
O Curso será avaliado, basicamente, por meio de quatro frentes:
  1. por Seminários Anuais, com caráter diagnóstico, principalmente em relação aos aspectos curriculares;
  2. pelo NDE, que tem, entre outras, a função de acompanhar e propor alternativas para o melhor desenvolvimento do Curso;
  3. pela avaliação da aluna formanda;
  4. pela a avaliação realizada pela egressa (especificada em item posterior).
 
Avaliação e acompanhamento de Egressas
  • O acompanhamento da egressa é considerado uma forma de avaliação e tem como referência principal a matrícula de ex alunos do Curso de Pedagogia nos cursos de Especialização, Mestrado e Doutorado, além daqueles relacionados à extensão e ensino, oferecidos pela Faculdade de Educação.
  • Outras formas de acompanhamento são pelo link disponível no site do Curso, na web e pelas escolas que absorvem grande parte das egressas.

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