Bacharelado em Engenharia de Alimentos
A Carreira em Bacharelado em Engenharia de Alimentos é uma das las Bacharelado do Nutrição e Alimentação que dita a el Instituto Federal Catarinense.
Duraçao: 5 ANOS.
O título do Bacharelado em Engenharia de Alimentos é o título atribuído pela el Instituto Federal Catarinense para carreira Engenharia em Alimentos.
Sobre o Curso
O curso de Engenharia de Alimentos do Instituto Federal Catarinense – campus Concórdia – foi criado em 2011 após a consolidação de um grupo de trabalho e de uma estrutura física construída para atender ao primeiro curso superior do campus, o de Tecnologia de Alimentos. Atualmente, o curso conta com um grupo de 19 professores efetivos e 13 laboratórios e usinas piloto para a execução de aulas práticas e atividades de pesquisa e extensão.
Objetivos do curso
Objetivo geral
Formar profissionais qualificados e comprometidos com o desenvolvimento do setor alimentício, com capacidade de acompanhar e contribuir para o constante avanço desta área.
Objetivos específicos
- Capacitar profissionais para atuar na produção, controle e otimização dos processos da área de alimentos, objetivando um aumento de produtividade, qualidade, estabilidade e valor nutritivo dos produtos, com diminuição dos custos envolvidos, considerando sempre as questões ambientais, sociais e éticas;
- Incentivar o aluno na realização de atividades curriculares e complementares, tais como a organização e a participação em eventos e em órgãos de representação, o acompanhamento de visitas técnicas, a realização de estágios não obrigatórios e o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão;
- Despertar o empreendedorismo através do planejamento, execução e implantação de projetos específicos na área de ciência, tecnologia e engenharia de alimentos;
- Habilitar cientificamente os alunos a fim de que possam submeter-se a programas de pós-graduação nas áreas de Engenharia de Alimentos e afins;
- Favorecer a capacidade de convivência em grupo, de forma a contribuir com a formação ética, política e cultural do indivíduo.
Perfil do Egresso
O perfil dos egressos do curso de Engenharia de Alimentos do IFC – Campus Concórdia compreende uma sólida formação técnico-científica e profissional que engloba conteúdos de ciência, tecnologia e engenharia de alimentos. Esta formação capacita-o a dominar e a desenvolver tecnologias para a indústria de alimentos e afins para atender às demandas da sociedade. Os Engenheiros de Alimentos egressos do IFC – Campus Concórdia, com tal formação, estão preparados para o contínuo aperfeiçoamento profissional e para atuarem nas áreas de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico.
Espera-se que o egresso do curso desenvolva as características a seguir:
- Atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas;
- Visão crítica para articular a dimensão profissional com as dimensões social, política, econômica, ambiental e cultural;
- Autonomia intelectual, empreendedorismo e capacidade de gestão;
- Capacidade de inter-relacionar conhecimentos de diferentes campos, como forma de romper com a segmentação, relacionando a teoria e a prática na solução de problemas do exercício profissional;
- Capacidade de comunicação oral e escrita;
- Capacidade de trabalho individual e em equipe;
- Visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Campo de atuação
A profissão de Engenheiro de Alimentos foi regulamentada no Brasil através da lei nº 5.194 de dezembro de 1966 e Resolução 218 de 29/06/1973 do CONFEA e, posteriormente, pela Resolução nº 1.010 de 22 de agosto de 2005.
O Conselho Federal de Química (CFQ) através da Resolução Normativa 257 de 29 de outubro de 2014, define as atribuições dos profissionais que menciona e que laboram na área de Química de Alimentos, incluindo nesta os Engenheiros de Alimentos (Resolução 198/2004). O engenheiro de alimentos pode atuar em pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias para o processamento de alimentos, controle e garantia de qualidade, planejamento e controle de produção, área comercial, logística, tratamento e valorização de resíduos. Também pode trabalhar em indústrias fornecedoras de embalagens, equipamentos e insumos, bem como em serviços de alimentação (por exemplo, restaurantes, fast food, catering). Pode também atuar em indústrias de ramos afins, como biocombustíveis. O engenheiro de alimentos está apto para atuar em centros de pesquisa, e em órgãos públicos responsáveis pela legislação e fiscalização de produtos alimentícios e insumos. Pode atuar ainda em ensino e pesquisa acadêmica, e também desenvolver atividades de consultoria e treinamento.
Infraestrutura
A área total do IF Catarinense – Campus Concórdia é de 253 hectares. Há obras para a expansão constante do Campus, as quais são planejadas junto à comunidade acadêmica. A estrutura física do Campus é composta por laboratórios e usinas de diferentes áreas (Laboratórios de Informática, Biologia, Solos, Química, Física, Análise Sensorial de Alimentos, Bromatologia, Microbiologia, Biotecnologia; Mini-usina de beneficiamento em Panificação, Laticínio, Produtos Cárneos e Vegetais); Ginásio de Esportes, Campo de Futebol com Pista de Atletismo, Academia; Refeitório, Biblioteca, quatro Alojamentos de Estudantes – Masculino e um Feminino (exclusivo para alunos dos cursos Técnicos integrados ao Ensino Médio), Centro Cultural, Centro Administrativo, Centro Pedagógico; Centro de Educação Tecnológica, Auditório, Parque Tecnológico – TECNOESTE e Equoterapia, Unidades Educativas de Produção Agrícola e Zootécnica.
As aulas teóricas do curso de Engenharia de Alimentos ocorrem nas salas de aula do Bloco 2 do Centro Tecnológico. O Campus conta com diversos laboratórios, setores de produção e usinas de processamento de alimentos, utilizados pelos acadêmicos e docentes do curso de Engenharia de Alimentos em suas práticas e aprendizados durante as atividades de ensino, pesquisa e extensão. As atividades práticas do curso ocorrem nos laboratórios didáticos localizados no Bloco 2 do Centro Tecnológico, no Centro de Ciência e Tecnologia de Alimentos (CCTA), no Bloco de Laboratórios de Engenharia de Alimentos bem como nos setores de abate e nas usinas de processamento de alimentos do Campus.